Article Categories

CAPÍTULO 3

A EXISTÊNCIA DE DEUS: Razões Racionais Para A Crenç

CAPÍTULO 3

Para o índice da tradução em Português de “Apresentando o Cristianismo aos Mórmons,” clique  aqui.

A EXISTÊNCIA DE DEUS: Razões Racionais Para A Crença

Eu sou o Senhor, e não há outro; além de mim não há Deus;”

ISAÍAS 45:5

PRÉVIA DO CAPÍTULO

Um ateu é alguém que acredita que um poder maior não existe, enquanto o agnóstico é alguém que não tem certeza. Infelizmente, muitos que deixam o mormonismo tornam-se céticos e abandonam sua fé em Deus. Muito frequentemente, os que rejeitam a Deus não se sentem compelidos a produzir evidências que apoiem seu ponto de vista, mesmo que sua crença não possa ser provada. Embora muitos resistam, os céticos deveriam estar dispostos a fornecer explicações razoáveis para o porquê de acreditarem da maneira que acreditam—tendo a mesma expectativa de si próprios que eles esperam dos cristãos.  Quando a evidência é considerada, a crença em Deus torna-se mais sensata do que não crer, de modo algum. Se nada mais, o descrente deve estar disposto a fazer mais pesquisas para ver onde as evidências levam.

Mike entrou na Utah Lighthouse Bookstore, a livraria em Salt Lake City, Utah, onde ocasionalmente me voluntario, e pediu material criticando a posição SUD. Após alguns minutos olhando em volta, ele retornou a frente da loja e sentou-se na cadeira a minha frente. Ele começou a contar-me sobre como ele havia recentemente deixado o mormonismo, após vir a saber os detalhes de como o Livro de Mórmon havia sido traduzido. De acordo com um texto publicado na website da igreja, Joseph Smith fixou seu olhar numa “pedra de vidente” mágica, no fundo de seu chapéu para fazer a tradução, palavra por palavra.1 Mike também disse que ficou surpreso quando os líderes da igreja afirmaram que o Livro de Abraão, na Pérola de Grande Valor, foi “traduzido” de uma maneira espiritual, não literal.2

“Se você não se importa de eu perguntar, o que você acredita atualmente sobre Deus?” Perguntei.

“Oh”, ele respondeu um tanto hesitante, “Eu sou um ateu agora.”

 “Você sabe com certeza que Deus não existe?”

“Não, não sei ao certo. Eu simplesmente não acredito nele.” “Você acreditaria se as evidências fossem a favor da existência de Deus?”

“Depende. Talvez, se eu pudesse apertar a mão de Deus, isso já seria um bom começo. 3

Ele riu de seu último comentário. Mesmo se a intenção dele fosse humorística, muitos dos que dizem ser ateus, retratam um cenário onde Deus é requerido a responder a eles, ao invés do contrário.

“Mike, todo mundo tem fé para acompanhar sua crença. O teísta é uma pessoa que sustenta que Deus existe. O ateu acredita que não há Deus. Os agnósticos dizem que não podem saber com certeza que Deus existe. Eu acho que você se encaixa melhor na categoria agnóstica porque parece que você está inseguro sobre a existência de Deus”.

“Você sabe, você pode estar certo. Penso de mim mesmo como tendo a mente aberta. Veja, eu só não tenho acreditado em Deus nos últimos meses e estou no processo de entender tudo isso!”

Em apenas alguns minutos, Mike havia passado de uma posição de ateísmo para o agnosticismo, que é um passo mais perto de uma crença na existência de Deus, chamada teísmo. Avaliando pela sua linguagem corporal e tom de voz, Mike parecia hesitante em discutir mais o assunto. Tento não forçar um diálogo com alguém que não está pronto ou interessado, pois isso poderia sufocar conversas futuras. Talvez nossa conversa amigável o atraísse a retornar à livraria da UTLM. Ou talvez outro cristão viesse a ter comunicação com ele em um futuro não tão distante. Depois que ele fez a compra, nos despedimos e ele saiu.

A EXISTÊNCIA DE DEUS

Um capítulo sobre a existência de Deus pode parecer deslocado em um livro que explica as doutrinas cristãs aos santos dos últimos dias. Porém, este tópico é importante porque muitos dos que saem do mormonismo têm dificuldade em manter sua crença em Deus. Até conheci pessoas que decidiram permanecer na Igreja SUD como ateus não assumidos, enquanto viviam com medo de serem descobertos. A admissão da perda da fé no mormonismo, podendo custar-lhes relacionamentos com amigos e familiares, bem como carreiras e posição na comunidade.

Muitos ex-mórmons se consideram ateus ou agnósticos.4 Ainda assim, acredito que muitas pessoas que têm um histórico SUD permanecem abertas a acreditar em Deus e seriam bem servidas conversando sobre estas questões com um cristão experiente, mas paciente também.

Quando converso com ex-mórmons céticos, gosto de perguntar: “E como sua decisão de deixar a Igreja SUD afetou sua crença em Deus e em Jesus?” Já não me surpreende quando me dizem que rapidamente abandonaram a crença num poder superior. Então pergunto: “Você já acreditou em Deus e em Jesus alguma vez?” A resposta típica é: “Claro.” Minha resposta? “Só porque você descobriu que a Igreja SUD não é verdadeira, você acha que isso tem que significar que Deus e Jesus não existem ou não se importam com você?”

Minha esperança é a de não sobrecarregar os ex-mórmons com evidências que eles não estejam dispostos a ouvir. Uma forma de combater uma possível porta fechada é usando uma ferramenta subutilizada no arsenal do cristão, o testemunho pessoal. Há momentos em que alguém está aberto a discutir as questões da existência de Deus. Se assim for, mais do que apenas nossas histórias pessoais são necessárias, por mais poderoso que seja o nosso testemunho.

Embora alguns critiquem os cristãos por sua “ingenuidade”, há evidências disponíveis que podem ser úteis para aqueles que são objetivos. Josh e Sean McDowell escrevem que “muitos cristãos usam o termo ‘fé’ para significar ‘fé cega’ em vez de fé bíblica. Mas o próprio cristianismo não exige fé cega.” Josh acrescenta: “Os cristãos são frequentemente acusados de dar um ‘salto cego no escuro’. Para mim, no entanto, achei as evidências do cristianismo poderosas e convincentes. Então, quando me tornei cristão, não saltei cegamente para dentro do escuro, mas sim pisei na luz.”5

Se este for o caso, então é importante estabelecer uma linha de base para nivelar as condições de campo. Deve-se reconhecer que todos exibem algum tipo de fé, mesmo que nenhuma divindade em particular seja reconhecida. Isso ocorre porque a evidência empírica (física) (ou a falta dela) não pode, por si só, provar ou refutar Deus. Pessoas sábias desejam ir na direção para onde a evidência leva, o que é conhecido nos círculos filosóficos como “inferência para a melhor explicação”.

As regras para o engajamento precisam ser definidas no início. Infelizmente, alguns céticos querem que os cristãos respondam às suas objeções, enquanto sustentando que eles não são responsáveis por produzir evidências do porquê eles rejeitam a existência de Deus. “Como posso provar que Deus não é real?”  Alguém me perguntou, uma vez. “Se eu tirar uma foto de Deus não presente num lugar, você vai parar de acreditar Nele?”

Ainda assim, é um argumento tolo sugerir que algum tipo de fé não faz parte do sistema de crenças do cético. Norman Geisler e Frank Turek descreveram como o falecido cientista agnóstico Carl Sagan

fez a derradeira declaração de fé no materialismo ateísta, quando afirmou que “o Cosmos é tudo o que é, ou jamais foi, ou jamais será.” Como ele sabia disso com certeza? Ele não. Como ele poderia? Era um ser humano limitado, com conhecimento limitado. Sagan estava operando na esfera da probabilidade, assim como os cristãos estão, quando dizem que Deus existe. A questão é: quem tem mais evidências para sua conclusão? Qual conclusão é mais razoável?6

Alex McFarland, diretor do Center for Christian Worldview and Apologetics (Cosmovisão e Apologética Cristã), da Universidade de North Greenville, na Carolina do Sul, escreve:

“É importante perceber algo sobre ser um ateu que mesmo a maioria dos ateus não reconhece, e que é que o ateísmo requer onisciência (conhecimento completo de tudo). Se você não acredita nisso, então considere o seguinte: um ateu está fazendo uma afirmação positiva de que Deus não existe. A única maneira de alguém poder fazer tal afirmação, teria que presumir que ele sabe tudo, de  tudo. Caso contrário, sempre haveria aquela possibilidade de que Deus de fato exista, mas que Ele esteja apenas fora do conhecimento ou da nossa capacidade de saber.”7

Turek descreve a responsabilidade para aqueles que mantêm a posição ateísta:

“Afirmar que o ateísmo não é uma visão de mundo é como dizer que a anarquia não é realmente uma posição política…os ateus podem dizer que apenas “rejeitam a Deus”, mas ainda são confrontados com o problema inescapável de explicar a realidade final. Assim como os anarquistas afirmam a crença positiva de que a anarquia é a melhor maneira de organizar a sociedade, os ateus afirmam a crença positiva de que o materialismo ateu é a melhor maneira de explicar a realidade final…Um verdadeiro ateu é alguém que acredita que não há Deus. E os ateus têm o ônus da prova para mostrar como o materialismo é verdadeiro e a realidade pode ser explicada sem Deus.”8

Vamos ilustrar o ponto discutindo a existência do Papai Noel. O que faz milhões de pessoas (principalmente crianças pequenas) acreditarem na realidade de um velho alegre e gordo, que vive no Polo Norte? Os fiéis crentes no Papai Noel poderiam falar sobre esse homem velho e barbudo, vestido de vermelho, enquanto sentado em sua casa de gengibre, no shopping local. Ele pode ser visto empiricamente, ouvido (“ho ho ho”) e até tocado. Ele recebe crédito por colocar bilhões de presentes cuidadosamente, sob uma variedade de árvores na véspera de Natal. Quem mais poderia ter consumido o copo de leite e biscoitos deixados na mesa de canto? Vamos lá, isso certamente deve provar a existência do Papai Noel!

Os incrédulos no Papai Noel podem rebater dizendo quantos impostores se vestem com as mesmas roupas vermelhas, usando barbas falsas enquanto sentados em seus tronos de rei, pelos shoppings da cidade. Provas em vídeo de pais sendo vistos colocando presentes sob as árvores, podem ser produzidas no caso contra um Papai Noel autêntico. Além disso, não há evidências de que qualquer rena possa voar pelos céus. Imagine as tréplicas dos crentes do Papai Noel. Por um lado, eles podem insistir que os vídeos mostrando pais colocando presentes sob a árvore, somente provam o que ocorre em casas onde crianças malcomportadas vivem.  Se o vídeo tivesse sido filmado em locais onde as boas crianças viviam, o cético seria provado falso. Além disso, como provar que as renas mágicas não podem voar?

Embora a maioria dos adultos racionais concorde que o argumento para a existência de um Papai Noel voando ao redor do mundo é fraco, tanto crentes quanto não crentes são responsáveis por produzir razões para suas diferentes perspectivas.  É possível, então, apresentar evidências que vão contra a existência de um ser mítico. Da mesma forma, o cético precisa apresentar evidências para mostrar como Deus é um conceito fictício. A fé cega não é um requisito para crer ou descrer na existência de Deus.

EVIDÊNCIA PARA A EXISTÊNCIA DE DEUS

Os teístas podem apontar para uma variedade de razões para apoiar a existência de Deus. Na verdade, três livros diferentes recomendados no final deste capítulo fornecem 20, 31 e até 50 razões diferentes. Deve-se entender desde o início, no entanto, que nem mesmo cem razões provarão suficientemente a existência de Deus.

Muitos céticos direcionam sua ira para o que acreditam ser um ser celestial fictício. Ao apontarem para atrocidades percebidas no mundo, eventos trágicos que ocorreram em suas vidas pessoais, ou proibições irracionais na Bíblia que contradizem seu modo preferido de viver, eles podem ser teimosos em sua descrença. Como Paul Copan escreve: “Ao defender sua fé, os cristãos não devem ignorar os fatores pessoais e morais que impedem as pessoas de abraçar a Deus e que levam as pessoas a obscurecer evidências importantes de sua existência. Algumas pessoas simplesmente não querem Deus em suas vidas.”9

Vamos supor que o cético esteja disposto a entreter a ideia de que Deus existe. Se for esse o caso, aqui estão as minhas três razões favoritas.

  1. A Criação do Universo Aponta para um Deus Eterno

Usar o universo finito como evidência de um poder superior é chamado de “argumento cosmológico”. Isso diz que há alguém/algo além do universo quem/que criou tudo. Antony Flew foi um filósofo ateu do século XX que debateu contra a existência de Deus durante a maior parte de sua vida profissional. Alguns anos antes de morrer, em 2010, Flew mudou de ideia e se tornou teísta. Dizendo que foi altamente influenciado por N.T. Wright, ele disse que o argumento cosmológico desempenhou um grande papel em sua reviravolta. “A única explicação satisfatória para a origem dessa vida ‘direcionada ao fim, autorreplicante’, como vemos na Terra, é uma Mente infinitamente inteligente”, disse ele.10

Embora tenha falecido apenas três anos após a publicação de seu livro, ele disse que estava aberto à existência de Deus: “Alguns afirmam ter feito contato com essa Mente. Eu não tenho feito– ainda. Mas quem sabe o que pode acontecer a seguir? Um dia eu posso ouvir uma Voz que diz: ‘Você pode me ouvir agora?'”11 Se Flew nunca acreditou, não é porque a presença de Deus não foi divulgada. De fato, a ideia de que há algo em vez de nada, mostra que deve haver uma inteligência superior além deste universo. Este é um exemplo do que é conhecido como revelação geral (ou natural). Salmos 19:1 diz:

Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.

Romanos 1:18-20 diz que os humanos são responsáveis por crer em Deus:

A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e injustiça dos seres humanos que, por meio da sua injustiça, suprimem a verdade. Pois o que se pode conhecer a respeito de Deus é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, isto é, o seu eterno poder e a sua divindade, claramente se reconhecem, desde a criação do mundo, sendo percebidas por meio das coisas que Deus fez. Por isso, os seres humanos são indesculpáveis.

Para fornecer evidências usando o argumento cosmológico, considere a seguinte sequência lógica:

  1. O universo tem um começo.
  2. Tudo o que tem um começo deve ter sido causado por alguma coisa a mais.
  3. Portanto, o universo foi causado por outra coisa (um Criador).

Aqui está outra maneira de se colocar:

  1. Tudo o que começou a existir, tem causa.
  2. O universo começou a existir.
  3. Portanto, o universo tem uma causa.

Alguém pode perguntar: “Então como Deus foi criado?” A chave na primeira sequência é a segunda premissa, “Qualquer coisa que tenha um começo…”  A sequência a seguir preenche a lacuna:

  1. Tudo o que começou a existir tem causa.
  2. Deus não começou a existir já que Ele é autoexistente.
  3. Portanto, Deus não necessitou de causa.

Salmos 90:2 declara: “De eternidade à eternidade tu és Deus”. Salmos 93:2 acrescenta que “tu és desde a eternidade.” Deus existiu de um passado eterno e continuará a existir num futuro eterno. É claro que esse conceito se torna incompreensível quando humanos, com suas mentes finitas, tentam apreendê-lo. Quando eu era mais jovem, eu costumava fechar os olhos e pensar no passado como tendo sido “para todo o sempre…” Chegava num ponto em que meu cérebro de repente, entrava em curto-circuito porque esse conceito não computava.

Os céticos podem sentir que a teoria do “Big Bang” da evolução e do processo aleatório, é o que causou o universo. Isso requer muito mais fé do que simplesmente acreditar em Deus. Por um lado, a pessoa que não se apega à existência de Deus limita-se a apenas duas possibilidades:

  1. Não havia nada antes de haver algo.
  2. A matéria é eterna.

Nenhum dos dois faz sentido lógico. Por um lado, algo não pode vir do nada, já que “nada” (nenhuma coisa) não existe. Todo aluno da sétima série que tomou uma aula de ciências sabe que “do nada, nada vem.” Além disso, a matéria não tem existido por toda a eternidade. Norman Geisler escreve:

O tempo não pode retroceder ao passado para sempre, pois é impossível passar por um número real de momentos. Um número teoricamente infinito de pontos adimensionais existe entre meu polegar e o indicador, mas eu não posso obter um número infinito de folhas de papel entre eles, não importa quão finas elas sejam. Cada passar de momento utiliza tempo real que nunca mais podemos experienciar. Mover o dedo por um número infinito de livros em uma biblioteca nunca chegaria ao último livro. Você nunca pode terminar uma série infinita de coisas reais.12

O cientista Stephen Meyer acrescenta, “Se as condições necessárias e suficientes para a produção do universo sempre existiram no passado infinito, então o próprio universo já deveria ter surgido infinitamente, á muito tempo atrás, (quando tais condições “primeiramente” ocorreram), e deveríamos ter evidências disso. Mas, novamente, não temos. Em vez disso, temos evidências de um universo finito, não infinito.”13

Portanto, tem que ter havido um começo em algum momento do passado distante, porque o universo continua a se expandir. Isso significa que há uma força sem espaço, atemporal, imaterial, que os filósofos chamam de Primeira Causa. Os cristãos acreditam que Deus é a Primeira Causa que existiu eternamente e criou todas as coisas finitas.

2. O Design do Universo Exibe a Magnificência de Deus

Tenho tido muitos momentos reveladores ao explorar a natureza, onde se faz todo o sentido que Deus existe. A complexidade do céu na noite no deserto, parecem gritar por um designer. O argumento é o seguinte:

  1. Todos os projetos implicam um designer.
  2. Há um grande design no universo.
  3. Portanto, deve haver um designer do universo.

Um universo que permita vida é infinitamente raro, já que a exploração espacial não deu nenhuma indicação de que qualquer vida é possível em qualquer outro planeta. Sir Roger Penrose, que se descreveu como sendo ateu, uma vez calculou que havia mais configurações possíveis—de fato, 1010123—que de forma geral, resultariam em múltiplos universos de buracos negros que nunca seriam capazes de iniciar ou sustentar a vida. Chamando isso de ” número hiper exponencial”, Meyer descreve isso como

10 elevado à 10ª potência (ou 10 bilhões) elevado novamente à 123ª potência. Para se por esse número em perspectiva, pode ser de ajuda notar-se que os físicos estimaram que todo o universo contém “apenas” 1080 partículas elementares (um número enorme —1 seguido por 80 zeros). Mas esse número representa, no entanto, uma minúscula fração de1010123. De fato, se tentássemos escrever esse número com um 1 seguido de todos os zeros que seriam necessários para representá-lo sem o uso de expoentes, então haveria mais zeros no número resultante do que partículas elementares em todo o universo. O cálculo de Penrose sugere, assim, um arranjo incrivelmente improvável de energia-massa—um grau de fino ajuste inicial que realmente não é refletido pela palavra “requintado”. Não tenho conhecimento de uma palavra em inglês que faça jus ao tipo de precisão que estamos discutindo.14

Suponha que o universo tivesse as partes de construção aleatórias para começar com a possibilidade de sustentação da vida em um dos planetas (que chamamos de Terra). E por uma questão de argumento, vamos supor que o universo venceu as probabilidades. Ainda assim, há uma série de variáveis científicas que devem permanecer constantes para que esta Terra permita a vida, incluindo:15

  • O oxigênio compõe 21 por cento da atmosfera terrestre. of. Se fosse 25 por cento, incêndios irromperiam; se apenas 15 por cento, os humanos iriam sufocar.
  • Se a força gravitacional fosse alterada por 1 parte em 1040, o Sol deixaria de existir e a Lua colidiria com a Terra.
  • Se o universo se expandisse a uma velocidade de um milionésimo mais lentamente do ele se expande, a temperatura chegaria a 10.000 graus C—isto seria um verdadeiro aquecimento global!
  • A distância média entre estrelas na galáxia de 100 bilhões de estrelas é de 30 trilhões de milhas. Se essa distância fosse ligeiramente alterada, as órbitas se tornariam erráticas e haveria variações extremas de temperatura. (Viajando em velocidade de ônibus espacial, 17.000 mph ou 5 milhas por segundo, se levaria 201.450 anos para viajar 30 trilhões de milhas.)
  • Se Júpiter não estivesse em sua órbita atual, o lixo espacial bombardearia a Terra. O campo gravitacional de Júpiter atua como um aspirador cósmico, atraindo asteroides e cometas que de outra forma, colidiriam com este planeta.

Muitos outros exemplos poderiam ser usados. Qual é a possibilidade do universo não só ter as partes para um começo, mas para continuar a existir por acaso, e não por design inteligente?

O bioquímico Michael Behe usa o termo “complexidade irredutível” para mostrar como a teoria da evolução gradual de Charles Darwin é impossível, não apenas improvável. Behe explica como um flagelo bacteriano requer peças semelhantes a um motor de popa, pois precisa do equivalente a um propulsor (flagelo), juntas universais, anéis e estatores. O sistema de transporte deste organismo unicelular deve ser montado de maneira exata ou o flagelo será incapaz de girar para propulsão. Um movimento errado em seu desenvolvimento e a bactéria não terá capacidade de se mover, assim como o motor de um barco montado da maneira errada significará que o pescador passará a tarde no cais. Assim, o organismo precisa das peças exatas e da montagem adequada para que essas peças funcionem.

Behe usa o exemplo de uma ratoeira comum para demonstrar complexidade irredutível. Seus componentes são simples: uma plataforma de madeira, um martelo de metal, uma mola, um pegador e uma barra de metal. Ele escreve: “Suponha que enquanto lê uma noite, você ouve o barulho de pezinhos na despensa, e vai para a gaveta de utilidades para pegar uma ratoeira. infelizmente, devido a falhas de fabricação, a armadilha está faltando uma das peças listadas acima. Qual parte pode estar faltando e ainda permitir que você pegue um rato?”16

Embora o instrumento pareça bastante simples, o design (e um designer) deste instrumento é necessário. Assim como o flagelo, cada elemento da ratoeira é necessário. Em seguida, é necessário que a armadilha seja montada adequadamente. Isso não acontecerá por acaso. Suponha que as partes da armadilha foram colocadas em um saco e depois agitadas aleatoriamente. Quanto tempo levaria para que essa armadilha fosse montada exatamente da maneira correta? A resposta correta é nunca. Esta é a inferência para a melhor explicação.

Se uma simples bactéria e ratoeira exigem design inteligente, quanto mais esta terra e universo? Ninguém apostaria um dólar nas chances desse universo surgir aleatoriamente, mesmo que bilhões de anos fossem alocados para que isso aconteça. O universo complexo aponta para um Designer que não é contabilizado em processos evolutivos aleatórios.

3. A Moralidade Aponta para a Justiça de Deus

O argumento moral afirma:

  1. Há uma lei moral objetiva.
  2. Leis Morais implicam um legislador moral.
  3. Portanto, há um legislador moral.

Os cristãos concordam que tanto o mal natural quanto o moral existem neste universo contaminado pelo pecado. Furacões, tufões e tornados são o resultado do mundo natural caído pelo pecado. Enquanto isso, os seres humanos pecadores são livres para cometer delitos morais. Adão e Eva eram seres perfeitos, mas lhes foi dada a liberdade de desobedecer a Deus (Gênesis 2:16-17). Isso resultou na queda e introduziu o pecado no mundo.  De acordo com Romanos 5:18, “por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os seres humanos para condenação.” Felizmente, como o versículo 19 diz, Jesus veio para que “por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.”

É preciso entender que o mal não pode existir por si só. Pelo contrário, o mal é a privação do bem. A privação é algo que deveria ser, mas não é. Por exemplo, um carro novo é feito de metal que pode ser corrompido com ferrugem, enquanto uma camisa nova pode ser danificada por um furo feito por traça. A ferrugem e o furo da traça não existem nas edições originais. Da mesma forma, o mal não pode existir por si só sem o original (bem).

C.S. Lewis lutou com a questão da moralidade antes de se tornar cristão. Em seu clássico livro Mero Cristianismo, ele escreveu: “Minha discordância com Deus era que o universo parecia tão cruel e injusto.  Mas como eu tinha adquirido essa ideia de justo e injusto? Um homem não chama uma linha de torta a menos que tenha alguma ideia de uma linha reta. Com o que eu estava comparando esse universo quando o chamei de injusto?”17

A moralidade não é apenas uma questão de opinião. Como disse Geisler,

As leis morais não descrevem o que é, elas prescrevem o que deve ser. Elas não podem ser conhecidas pela observação daquilo que as pessoas fazem. Elas são o que todas as pessoas deveriam fazer, independente do fato de se elas o fazem ou não… Afirmações como “Hitler estava errado” não têm força se isso é apenas uma opinião ou os julgamentos morais de Hitler são certos ou errados, dependendo das normas culturais. Se ele estava objetivamente errado, então deve haver uma lei moral acima de todos nós, pela qual todos estamos vinculados. Mas se existe uma lei moral universal e objetiva, então deve haver um Legislador da Lei Moral universal (Deus).18

Pode-se argumentar que todos sabem que certas coisas estão erradas, incluindo matar ou estuprar pessoas inocentes. Na visão de mundo materialista ateísta, a moralidade é difícil de ser explicada, porque ela não é empiricamente orientada. Frank Turek escreve: “A moralidade não é feita de moléculas. O quanto pesa a justiça? Qual é a composição química da coragem? Quanto hidrogênio há na molécula da honestidade? Será que o Hitler apenas tinha moléculas “ruins”? São perguntas absurdas porque os padrões morais não são feitos de moléculas.”19 Ele acrescenta que “um valor moral objetivo é certo, mesmo que todos pensem que esteja errado. Uma vez que a moralidade objetiva está fundamentada no objeto conhecido como natureza de Deus, ela é imutável e autoritária. Não é afetada por nossas opiniões sobre ela.”20

A moral não pode ser fabricada com base nos sentimentos de uma pessoa ou nas leis de uma sociedade. Ao invés disso, algo é certo ou errado com base na lei moral de Deus. Na década de 1930, Adolf  Hitler instituiu uma legislação na Alemanha para prender e assassinar pessoas em campos de concentração, baseado em nada mais do que terem uma descendência, escolha sexual, ou religião “erradas.” Na década de 1950, as leis do Sul exigiam que os negros se sentassem na parte de trás dos ônibus urbanos. Em 1973, o aborto foi legalizado nos Estados Unidos com base em uma decisão esmagadora de 7 a 2 em um caso da Suprema Corte dos EUA (Roe v. Wade). Nesses três casos, legalidade não é igual a moralidade.

Há coisas que são imorais porque pervertem a moralidade. Genocídio, racismo e morte de crianças inocentes, têm sido errados para todas as pessoas, em todos os períodos da história, e em todos os lugares, independentemente da lógica usada para apoiar essas ações imorais. Faz sentido, então, que o criador da moral seja superior ao ser humano. É possível endurecer-se e suprimir a consciência dada por Deus, como afirma Romanos 2:14-15, “Quando, pois, os gentios, que não tem a lei, fazem, por natureza, o que a lei ordena, eles se tornam lei para si mesmos, embora não tenham a lei. Estes mostram a obra da lei gravada em seu coração.”

Usando o exemplo de matar pessoas inocentes sem motivo, Geisler e Turek explicam:

Não podemos não saber, por exemplo, que é errado matar seres humanos inocentes, sem motivo. Algumas pessoas podem negar e cometer assassinato de qualquer maneira, mas no fundo de seus corações

elas sabem que o assassinato é errado. Mesmo os assassinos em série sabem que o assassinato é errado – eles simplesmente não sentem remorso. E como todas as leis morais absolutas, o assassinato é errado para todos, em todos os lugares: na América, na Índia, no Zimbábue e em todos os outros países, agora e para sempre. É isso que a Lei Moral diz a todo ser humano.21

Se a moral requer uma fonte superior à humana, então Deus deve existir.

QUANDO (NÃO SE) COISAS RUINS ACONTECEM

Uma objeção comum usada contra um Deus completamente amoroso e todo-poderoso, é como as coisas ruins acontecem com as pessoas “boas.” Quando a Covid-19 varreu o mundo a partir de 2020, humanos inocentes sofreram e muitos morreram. Todos os dias as pessoas se machucam ou morrem em acidentes de carro, se deterioram de um câncer incurável e enfrentam lutas familiares e separações. Bons amigos meus têm tido seus corpos assolados pela dor causada por uma variedade de doenças. Enquanto isso, cristãos fiéis em todo o mundo são perseguidos e até mortos por suas crenças.22

Como os não-cristãos lidam com a calamidade e o infortúnio? Aqueles que são adeptos da ideia oriental do panteísmo, afirmam que o mal é ilusório. A despeito de todas as outras formas de pensar, no entanto, o mal é real. Ateus e até agnósticos são incapazes de confortar alguém que passa por uma situação difícil, exceto, talvez, por um “Meus pensamentos estão com você, mas é assim que a vida é. Melhor sorte da próxima vez.” É claro que nenhum ateu diria isso em voz alta, mas se não há propósito quando uma calamidade acontece, que conforto pode haver?

Por que coisas ruins acontecem? A resposta é simplesmente esta: Para trazer glória a Deus. Enquanto alguns pregadores de televisão proclamam que Deus deseja saúde e prosperidade para os crentes fiéis que doam dinheiro para eles, este ensinamento é engano. Os versículos são retirados de seu contexto para fazer parecer que Deus deseja que os cristãos tenham vidas cheias de prazer e felicidade.

Em vez disso, a Bíblia está repleta de histórias de pessoas fiéis que tiveram que passar por momentos difíceis. Considere a história de Jó no Velho Testamento. Este homem piedoso perdeu sua família e saúde, juntamente com tudo o que possuía, fazendo com que sua esposa desanimada lhe dissesse para “amaldiçoar a Deus e morrer.”

Embora os irmãos de José o tenham vendido como escravo e a esposa de Potifar o tenha incriminado falsamente como estuprador, ele desempenhou um papel vital na preservação do povo de Deus. Falando à família em Gênesis 50:20, José disse: “Vocês, na verdade, planejaram o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como estão vendo agora, que se conserve a vida de muita gente.”

E considere o apóstolo Paulo, que descreveu em 2 Coríntios 11: 16-33, as muitas coisas ruins que aconteceram em sua vida, incluindo espancamentos injustificados, apedrejamentos literais e até mesmo um naufrágio. Apesar de orar três vezes para ter seu “espinho na carne” removido, Jesus respondeu a Paulo em 2 Coríntios 12:9 prometendo, “A minha graça é o que basta para você, porque o poder se aperfeiçoa nas fraquezas.”

O cristão é comandado em Tiago 1:2, “tenham por motivo de grande alegria o fato de passarem por várias provações.” Tenho dificuldade com essa parte da “grande alegria,” porque quem é que gosta de passar por tempos duros? Mas há um método para essa loucura. Os versículos 3 e 4 explicam que “a provação da fé produz perseverança,” o que leva à maturidade.

Em um livro escrito pouco tempo depois que sua esposa, Joy, faleceu de câncer, C.S. Lewis declarou que o sofrimento, por si só, não serve para nada. Ele disse: “O que é bom em qualquer experiência dolorosa é para o sofredor, sua submissão à vontade de Deus e, para os espectadores, a compaixão despertada e os atos de misericórdia a que ela conduz.”23 De fato, os tempos difíceis podem facilitar o crescimento pessoal e fazer com que a pessoa se aproxime de Deus. Também pode nos ajudar a ver quem são nossos verdadeiros amigos. Pode não ser fácil, mas há um processo.

Anos atrás, um grande amigo meu e sua esposa perderam sua filha ao nascer. Como um descrente naquela época, ele se sentia sem esperança. Alguns anos depois, tornou-se cristão. Sua mudança de fé não fez com que a dor desaparecesse completamente, mas o apoio do corpo de Cristo foi fundamental em sua vida. Os cristãos são comandados a ouvir com empatia como a Bíblia nos instrui, “prontos para ouvir, mas seja tardio para falar,” em Tiago 1:20. Apesar da realidade de que eventos difíceis na vida acontecem, é possível aperceber-se da promessa em Romanos 8:28, que diz, “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu proposito.”  O versículo 31 acrescenta, “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Embora seja insensível apenas citar versículos como esses para aqueles que estão passando por momentos difíceis, os cristãos podem ter certeza de que nada acontece, a menos que primeiro passe pelo véu do amor de Deus.24 Como bem explica John Piper:

Quando você lê a palavra “esperança” na Bíblia (como em 1 Pedro 1:13—”esperem inteiramente, na graça que lhes está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo’), esperança não é ilusão. Não é “não sei se vai acontecer, mas espero que aconteça”. Isto absolutamente, não é o que a esperança crista significa. A esperança cristã é quando Deus tem prometido que algo vai acontecer e você deposita sua confiança nessa promessa. A esperança cristã é uma confiança de que algo vai acontecer porque Deus prometeu que vai acontecer.25

A APOSTA DE PASCAL E O MORMONISMO

O filósofo cristão do século XVII e matemático Blaise Pascal sugeriu que um cético deveria considerar as consequências, se Deus realmente existe. Muitos acreditam que o corpo volta à poeira e a consciência cessa. Mas e se isso estiver errado e Deus existir? Quais são as consequências se Ele for rejeitado? Se a separação eterna de Deus por toda a eternidade é o resultado, então Pascal disse que faz sentido crer.

Não entenda Pascal erradamente, pois ele não estava sugerindo que alguém deveria se tornar um cristão apenas para ganhar uma apólice de seguro para a eternidade. Em vez disso, ele admoestou as pessoas que exigem que Deus desça do céu para que possam apertar Sua mão. As evidências apresentadas neste pequeno capítulo, parecem indicar que Algo superior aos humanos, existe. Se isso é verdade, por que não aceitar as afirmações de verdade do cristianismo? Se uma pessoa está disposta a considerar a possibilidade da existência de Deus, sugiro tomar Tiago 1:5 literalmente, e orar por sabedoria. Para alguém que desesperadamente deseja conhecer a Deus, tal oração poderia ser tão simples quanto a seguinte: “Deus, se Você existe, guia-me na minha busca e dá-me a sabedoria para decifrar entre a verdade e o erro.”

A sabedoria aplicada é necessária para que uma pessoa determine a verdade e adquira conhecimento. J.P. Moreland explica como “a sabedoria é fruto de uma vida de estudo e de uma mente desenvolvida. Sabedoria é a aplicação do conhecimento adquirido ao estudar tanto a Palavra escrita de Deus quanto Sua verdade revelada na Criação. Se quisermos ser pessoas sábias, espirituais, preparadas para enfrentar as crises de nossa época, devemos ser uma comunidade de estudo, de aprendizado, que valorize a vida da mente.”26

O santo dos últimos dias precisa ser informado de que repetir os mantras “Eu sei que a igreja é verdadeira” e “Joseph Smith é um verdadeiro profeta de Deus” de uma maneira auto convincente não será mais suficiente, pois as evidências vão contra essas afirmações. Os céticos também precisam manter a mente aberta em busca da verdade, pois Deus se tornará disponível (Deuteronômio 4:29; Jeremias 29:13). Como Atos 17:27 explica, Deus, “não está longe de cada um de nós.”

QUESTIONS PARA DISCUSSÃO

  1. Enquanto há dezenas de argumentos usados por teístas para o suporte à crença em Deus, apenas três são detalhados neste capítulo Qual é o mais atraente para você? Se tiver preferência por outro motivo que não foi discutido, qual seria? Descreva como usaria sua tática com um cético.
  2. Talvez o argumento mais simples seja simplesmente, mostrar como um planejamento está subentendido para o universo existir e ser capaz de vida. Para você, qual seria um fato deslumbrante demonstrando o design do universo? 
  3. O que o argumento moral tem a dizer sobre a existência de Deus?
  4. O que você pensa ser a razão principal para as pessoas rejeitarem a crença em Deus?  O que um cristão pode fazer para ajudar o cético a considerar a possibilidade que existe um Deus que ama as pessoas?
  5. Se você tem um testemunho sobre Jesus, como isso poderia ser utilizado para apoiar a existência de Deus? Você é capaz de fornecer uma versão curta de sua história em apenas alguns minutos para mostrar como Deus trabalhou pessoalmente em sua vida?

RECURSOS RECOMENDADOS

Recursos de Nível Básico

Douglas A. Jacoby, Compelling Evidence for God and the Bible: Finding Truth in an Age of Doubt (Eugene, OR: Harvest House Publishers, 2010).

Rick Stedman, 31 Surprising Reasons to Believe in God (Eugene, OR: Harvest House Publishers, 2017).

Lee Strobel, The Case for a Creator: A Journalist Investigates Sci- entific Evidence That Points Toward God (Grand Rapids, MI: Zondervan, 2004).

J. Warner Wallace, God’s Crime Scene: A Cold-Case Detective Exam- ines the Evidence for a Divinely Created Universe (Colorado Springs, CO: David C. Cook, 2015).

Recursos de Nível Médio

Clay Jones, Why Does God Allow Evil? (Eugene, OR: Harvest House Publishers, 2017).

Ron Rhodes, Answering the Objections of Atheists, Agnostics, and Skeptics (Eugene, OR: Harvest House Publishers, 2006).

William A. Dembski and Michael R. Licona, eds., Evidence for God: 50 Arguments for Faith from the Bible, History, Philosophy, and Science (Grand Rapids, MI: Baker Books, 2010).

Norman Geisler and Ron Brooks, When Skeptics Ask: A Handbook on Christian Evidences (Grand Rapids, MI: Baker Books, 2013).

Norman L. Geisler and Frank Turek, I Don’t Have Enough Faith to Be an Atheist (Wheaton, IL: Crossway, 2004).

Kenneth D. Boa and Robert M. Bowman Jr, 20 Compelling Evi- dences That God Exists: Discover Why Believing in God Makes So Much Sense (Colorado Springs, CO: David C. Cook, 2005).

Recursos Avançados

William A. Dembski and Sean McDowell, Understanding Intel- ligent Design: Everything You Need to Know in Plain Language (Eugene, OR: Harvest House Publishers, 2008).

Stephen C. Meyer, Return of the God Hypothesis: Three Scientific Discoveries that Reveal the Mind Behind the Universe (New York: HarperCollins, 2021).

CAPÍTULO 3—A EXISTÊNCIA DE DEUS:

RAZÕES RACIONAIS PARA A CRENÇA

  1. Para ver mais sobre este assunto, acesse mrm.org/book-of-mormon-translation-essay.
  2. Para saber mais sobre esse assunto, acesse mrm.org/book-of-abraham-essay.
  3. Referindo-se aos “neo-ateus”, Paul Copan aponta como seus “argumentos contra a existência de Deus são surpreendentemente frágeis, muitas vezes se assemelhando muito mais ao ateu simplista da aldeia do que ao acadêmico credentializado”. Paul Copan, Is God a Moral Monster?: Making Sense of the Old Testament God (Grand Rapids, MI: Baker Books, 2011), 17.
  4. Na página 220 de seu livro, The Next Mormons: How Millennials Are Changing the LDS Church (New York: Oxford University Press), a blogueira mórmon Jana Riess, relata que 44% dos ex-mórmons se classificam como ateus, agnósticos ou nada. Essa é uma estatística muito preocupante, especialmente porque ela registrou que apenas 10%  tornam-se cristãos evangélicos.
  5. Josh e Sean McDowell, Evidence that Demands a Verdict (Nashville, TN: Thomas Nelson, 2017), xxxix.
  6. Norman L. Geisler e Frank Turek, I Don’t Have Enough Faith to Be an Atheist (Wheaton, IL: Crossway, 2004), 26. Itálico no original.
  7. Alex McFarland, The 10 Most Common Objections to Christianity (Ventura, CA: Regal, 2007), 37-38.
  8. Frank Turek, Stealing from God: Why Atheists Need God to Make Their Case (Colorado Springs, CO: NavPress, 2014), xxiii-xxv. Elipses minhas.
  9. Paul Copan, That’s Just Your Interpretation: Responding to Skeptics Who Challenge Your Faith (Grand Rapids, MI: Baker Publishing, 2001), 22.
  10. Antony Flew, There Is a God: How the World’s Most Notorious Atheist Changed His Mind (New York: HarperCollins, 2007), 132.
  11. Ibid., 158. Flew disse na página 185, “Acho que a religião cristã é a religião que mais claramente merece ser honrada e respeitada, independentemente de suas alegações de ser uma revelação divina serem ou não verdadeiras.”
  12. Norman L. Geisler, Baker Encyclopedia of Christian Apologetics (Grand Rapids, MI: Baker Books, 1999), 277.
  13. Stephen C. Meyer, Return of the God Hypothesis: Three Scientific Discoveries that Reveal the Mind Behind the Universe (New York: Harper One, 2021), 382. Para aqueles que querem overdose em evidências científicas, recomendo este recurso, bem como outros trabalhos de Meyer.
  14. Ibid., 238.
  15. Geisler, Baker Encyclopedia of Christian Apologetics, 26-27.
  16. Michael J. Behe, Darwin’s Black Box: The Biochemical Challenge to Evolution (New York: Free Press, 2006), 42. Behe respondeu aos críticos em A Mousetrap for Darwin: Michael J. Behe Answers His Crit- ics (Seattle, WA: Discovery Institute Press, 2020).
  17. C.S. Lewis, Mere Christianity (New York: MacMillan Publishing, 1943), 45. Itálico no original.
  18. Geisler, Baker Encyclopedia of Christian Apologetics, 279. Itálico no original. Elipse minha.
  19. Turek, Stealing from God, 97.
  20. Ibid., 98.
  21. Geisler and Turek, I Don’t Have Enough Faith to Be an Atheist, 172. Itálico no original.
  22. Para evidências da perseguição religiosa que continua até hoje, visite a website, Voice of the Martyrs, em persecution.com.
  23. C.S. Lewis, The Problem of Pain (New York: Macmillan Publishing, 1962), 110.
  24. Para obter uma comparação de cinco modos de exibição diferentes, consulte Chad Meister and James K. Dew Jr., eds., God and the Problem of Evil: Five Views (Downers Grove, IL: IVP Academic, 2017).
  25. John Piper, desiringgod.org/interviews/what-is-so-important-about-christian-hope. Itálico no original.
  26. J.P. Moreland, Love Your God with All Your Mind: The Role of Reason in the Life of the Soul (Colorado Springs, CO: NavPress, 1997), 39.

Para o índice da tradução em Português de “Apresentando o Cristianismo aos Mórmons,” clique  aqui.

Share this

Check out these related articles...